Rapidinhas sobre Amstedã. Segura, lá vai:
- É permitido o consumo de drogas leves, tais como: maconha, cogumelos mágicos, etc.. assim como, também é permitido o plantio de até 2 pés de maconha dentro de casa, tanto que seja para consumo próprio.
- A prostituição é legalizada e quem é do ramo paga impostos para o governo e tem direito a seguro de saúde, aposentadoria.. sascoisa.
- Para a alegria dos Hemp lovers, existem as coffee shop’s que nada mais são do que lugares onde você pode ir lá jogar conversa fora e fumar unzinho numa boa.
- O holandês já nasce em cima de uma bicicleta
- Casamento entre pessoas do mesmo sexo é permitido
- É permitido fazer sexo em parques mas você não pode estacionar o seu carro no centro! (vê só!)
Ok, por mais que essas peculiaridades soem pra muita gente absurdas, ou um tanto liberais demais.. as coisas em Amsterdã funcionam em perfeita harmonia e as pessoas respeitam umas as outras, por mais diferentes que elas sejam (não que a paz sempre impere por lá, mas essa questão de que “gosto é igual c*. cada um tem o seu” é muito respeitada).
Com cerveja, foi um dos lugares mais legais e surreais que já visitei. Conseguimos desestressar da viagem a Paris que quebrou com a gente. Amsterdã foi acolhedora. Foram aproximadamente 7 horas dentro do ônibus, o qual era puro lusho porque tinha wifi. Desde aí já senti o clima, quando o ônibus parou no meio do caminho quase todo mundo desceu e fumou um baseado! Sem brincadeiras. (sem contar que tinha gente fumando dentro do banheiro do ônibus também! haaa!) Atravessamos a Bélgica em umas 2 horas, paísinho curto e plano demais!
Ficamos hospedados mais uma vez em um quarto que alugamos pelo Airbnb e pra nossa sorte as donas (um casal de garotas) tinham ido viajar para o Sri Lanka, ou seja, o apê todo pra gente! E ele ficava a 2 quadras do Vondelpark, o famoso parque da cidade.
Amsterdã é destino de muita gente que procura diversão. É o Playcenter para adultos na Europa. Muita gente vai pra lá só pra passar o final de semana no estilo “se beber, não case”.
Essa bicicleta gigante é um PUB ambulante. Isso mesmo! Ali no meio tem uma mesa que sai cerveja! É muito comum as pessoas alugarem ela e saírem andando pelas ruas.
Praticamente, a cidade toda flutua (e seus habitantes também, as vezes..). São muitos canais, e trocentas pontes os conectando. Assim como os carros estão para São Paulo, as bicicletas estão para Amsterdã. Ou seja, também um caos. Há falta de vagas para estacioná-las. E o taxi mais comum por lá (e o mais divertido de todos que já andei) é o da bicicleta!
Existem muitos estrangeiros morando na cidade, a qual tem 112 diferentes nacionalidades. Antes que você taxe a Holanda de mega liberal, ela é, antes de mais nada, super mercenária. Sempre agindo da seguinte forma “quer pagar quanto?”. Só liberaram a prostituição, por exemplo, porque as mulheres da vida rendem dinheiro para o Estado, ou seja, pagam impostos. As coisas são mega organizadas. A área onde elas trabalham é conhecida como “Distrito da luz vermelha”, por causa das luzes das cabines. O lugar é surreal. São vitrines da carne, as mulheres ficam lá expondo o que elas tem pra hoje. O preço do programa varia de mulher pra mulher. Só por curiosidade, o aluguel de uma cabine (pra você ir lá e trabalhar) é de €40/hora. E é expressamente proibido bancar o espertinho e tentar fotografar as moças trabalhando nas vitrines. (dá muita vontade de tirar fotos porque é um troço totalmente surreal).. Mas é típico, se elas te verem fazendo isso – e elas sempre conseguem.. – elas simplesmente não te deixam escapar e mijam em você. The end.
Vamos lá descrever o que viria a ser o paraíso dos que curtem uma erva. É permitido fumar somente dentro dos coffee shops, dizem que na rua não pode.. mas todo mundo faz. Na loja você compra o Bob (como eu carinhosamente chamo a erva, apesar de não gostar) já pronto para o consumo e custa em média €5 – o que é caro, preço de turista. Nessas lojinhas você encontra coisas muito além da sua imaginação… pirulito de Bob, shampoo de Bob, chocolate de Bob, sào infitas opções. Também tem os estimulantes: os lindos cogumelos mágicos. Você escolhe de acordo com o que você quer sentir: explosão de cores, energia, sensação de estar flutando. E o mais divertido são os folders desses cogumelos. São vários tipos e cada um tem um nome tipo “Atlantis: find the lost world”, “Mexicana: fiesta del color”, e por aí vai. (se quiser mais, tem aqui: http://www.mushmagic.com/ ). São totalmente naturais, e eu, particularmente, super aconselho a experimentar uma vez na vida. Escolhemos um lindo dia de sol pra fazer isso, compramos o “Atlantis”. Devíamos estar de estômago vazio pra comer aquelas coisinhas. Ok. Cogumelos mágicos tem um gosto horroroso. Não consegui me decidir bem se eles tem gosto de batom, ou de fruta podre ou de terra com raízes. Sem contar que deixa um gosto ácido na boca, pra conseguir comer aquilo eu tomei muita água durante. Não pode ingerir nada com açúcar para que não seja cortado o efeito. Ok. Vestimos nossas roupitchas mais confortáveis, só saímos com um par de cangas na mochila e garrafas d’água. Não pegamos mais nada, porque não sabíamos como iríamos reagir.. vai que a gente perde tudo. Até a chave do apê nós fizemos a manha de escondê-la. Seguimos rumo ao Vondelpark, o parque mais Alice país das maravilhas. No começo, eu me senti muito estranha. Um pouco de náusea, senti meus braços leves e de repende as sombras das árvores começaram a ficar incríveis. O cheiro das coisas ficou mais aguçado, parecia que eu tinha um gramado dentro do meu nariz. Amsterdã também é muito um gay paradise, e eles fazem isso com muito estilo por lá. Então tá, a gente escolheu um spot bem na área super gay do parque. Cinquentões de sunga pink passando protetor solar nas costas de seus baby boys. Outro chegando super pintoso em cima de uma bicicleta linda com cestinha, super bem vestido. Todo mundo muito bem resolvido e feliz.

Agora, deixando de lado essas experiências um pouco irreverentes, vamos falar um pouco das outras coisas que existem na cidade. A Holanda também faz queijos como ninguém, e existem lojas gigantes onde você pode ir lá na maior cara de pau e quase encher o pandú com queijos para degustação. Rs. E you dont feel ashamed for that! E cada queijo assim: pedaço do céu. Se você for a Amsterdam, não deixe de provar a bolachinha holandesa “stroopwafel”. Ela é recheada de caramelo e é perfeita pra colocar em cima da xícara de chá e esperar amolecer um pouquinho. Fica muito boa! E ah, quase esqueci. A maionese é a melhor do mundo. Absurdamente calórica mas vale cada átomo gordo! Peça uma batata frita com maionese nos quiosques e seja feliz
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